4 de fevereiro de 2011

Feliz Ano Novo

Xin Nian Kuai Le
Camiseta feita para comemorar o Ano Novo Chinês para Academia Tai-Chi. 2011 é o Ano do Coelho.

4 de junho de 2010

Vida de bola
A bola
Que rola e enrola
Na ida, na volta,
da vida de bola
No pé do menino,
Na boca do canino,
E nas mãos da meninada
Do jogo de queimada.
No gramado corre com tudo,
Livre quica pelo mundo,
Que de ida e de vinda,
É também outra pelota
Que entre estrelas rola
E pelo universo passeia
Nesta vida de bola.

1 de maio de 2010

Uma Contra-fábula (parte 3)

- Ah, Seu Detetive... Ontem eu passei por aqui e não estava assim, à noite fiquei cantando em minha casa e percebi uma barulheira vinda dessas bandas, mas como a bicharada não gosta de mim nem me dei ao trabalho de ver do que se tratava. – respondeu ela, feliz por ser levada a sério por algum animal da fazenda.
- Certo, certo. Algum parecer a acrescentar? – disse o Rato.
- Bem... O pessoal está acusando a Raposa, mas apesar dela ser um bicho ligeiro eu a vi dando a volta na fazenda a caminho do galinheiro. – a Cigarra respondeu timidamente. – Acho que isso é tudo, senhores.
- Obrigada, Dona Cigarra. – agradeceu gentilmente o esquilo e os dois detetives se afastaram dali em direção ao galinheiro.
- Rato, o culpado deste caso já está claro para mim! – confessou o pequeno roedor de nozes.
- Sim, sim. As provas são claras e evidentes. – completou o Rato.
- Acho que devemos ir o quanto antes resolver este caso antes que a Raposa seja sentenciada culpada de uma vez e mais algum animal se prejudique! – disse o Esquilo Detetive.
Os dois se dirigiram para o velho celeiro da fazendo quando perceberam a confusão. A Raposa tinha tentado fugir subindo num velho pé de Ipê Amarelo. O Sabiá e Andorinhas gritavam pra avisar os outros, os policiais bois tinham decidido derrubar a árvore, a Vaca-Delegada tentava acalmar os avestruzes que tinham se decidido a acabar de uma vez por todas com a Raposa. E para ajudar, o Cachorro da fazenda saiu correndo, latindo alto e nos intervalos uivando pra avisar que os humanos estavam desconfiando de algo errado.
A bicharada daquela fazenda de avestruzes Monte Alegre era diferente de qualquer outra. Afinal não é todo dia que se vê uma Vaca-Delegada, um avestruz que some da noite para o dia e um Cachorro mais atrapalhado do que pato!
O Cachorro era um belíssimo labrador, com pêlos dourados. De longe, aparentava imponência, agilidade em bicho! Mas quando se aproximava percebia-se o quanto era desconcertado, tropeçava sozinho, sempre com a língua pra fora e uma expressão feliz, a que todos chamavam de bobo.
O fato é que o Cachorro vem correndo todo alvoroçado, acabou empurrando os porcos que fizeram uma égua tropeçar e cair de bunda no formigueiro. Aquilo levantou a terra do formigueiro e revelou o que os dois detetives já sabiam: um avestruz!
A confusão foi geral, um cavalo alazão tinha conseguido segurar a Raposa, três coelhos voaram no pescoço dela, as galinhas gritavam desesperadas com o avestruz amarrado no formigueiro, as formigas se esconderam o máximo que puderam.
O Esquilo Detetive não agüentava mais, deu um grito assustador pra um animalzinho tão pequeno:
- SILÊNCIO!
O resultado obtido foi satisfatório, os animais mal se atreviam a respirar. Sabendo que aquilo não iria durar muito tempo, adiantou-se e começou a explicar:
- A Raposa é inocente. O culpado do seqüestro do pequeno avestruz, ou melhor, culpadas como podem ver, são as formigas! Sim a Raposa deixou suas pegadas ali, acontece que ela se dirigia ao galinheiro, deu a volta em toda a fazenda para lhes causar surpresa. Acontece que pelo outro lado ela se deu conta que encontraria o cachorro e a coisa não sairia bem, por isso voltou e fez o percurso menor, mas com a agitação no estábulo ela se assustou e saiu correndo, por isso o pêlo preso em uma das vigas de sustentação.
O Esquilo fez uma pausa para respirar e um das galinhas se adiantou:
- Eu disse que Raposas nunca são confiáveis!
A outra aproveitou a companheira e continuou:
- É, fala que estava em reabilitação e tinha se tornado vegetariana, uma ova!
Vendo que aquilo tornaria a confusão maior que a anterior, continuou com a resolução do caso.
- Pretendo continuar se as senhoras permitirem. – disse o Esquilo cordialmente, o que fez a Vaca-Delgada tomar a frente.
- Aqueles que se atreverem a atrapalhar o Detetive estarão sujeitos a prestar contas com a Lei.
– Todos se calaram, as crianças prenderam a respiração.
- Obrigado, Excelentíssima... Onde eu estava? Isso... Mas se os senhores se dirigirem até o local do crime e com auxílio de alguma lupa no caso de animais maiores, constatarão pequenas pegadas. Pegadas pequenas demais para coelhos, esquilos ou ratos. Pegadas de insetos. Mas não é uma pegada, são várias, de vários insetos. O que serve como prova final é o depoimento da Dona Cigarra que ajudou-nos a fechar o caso. De ontem para hoje, o formigueiro teve um aumento significativo, aproximadamente umas 15 vezes o tamanho natural. E tal feito só seria possível com anos e anos de trabalho ou colocando um avestruz lá.
A exclamação de “Ohhhhh!” foi geral, estavam surpresos e indignados. Quem poderia acreditar que criaturinhas tão simpáticas como as formigas poderiam fazer uma coisa daquelas?!?
- PEGUEM AS FORMIGAS!
Todos se voltaram para o formigueiro, mas prevendo essa reação o Rato e o Detetive haviam combinado que um deles esperaria no formigueiro com um grupo de tamanduás que habitavam um bosque próximo à fazenda. Lá estava o Rato com o grupo cercando o formigueiro.
Os animais pararam, ninguém ousou passá-los. Uma a uma, as formigas estavam sendo retiradas e levadas pra uma redoma de vidro, ficariam ali até o julgamento que a Vaca-Delegada estava encarregada de marcar. Estavam estipulando as indenizações a serem pagas para os avestruzes e a Raposa. Os animais se desculparam com a Raposa e a Cigarra e parece que a fazenda Monte Alegre, em Avaré, tinha voltado ao seu ritmo de sempre.
Mas... Esperam! Ainda pairava no ar uma dúvida. Por que as formigas teriam seqüestrado o Avestruz? E como teriam feito isso? O formigueiro todo foi interrogado e no começo ninguém aprecia disposto a falar. Mas o detetive teve a brilhante idéia de colocar um pouco de açúcar por perto e disse que cada formiga só comeria um grão se dissesse a verdade.
Foi o que bastou! Logo todas confessaram que usaram um ferrão de vespa para atordoar o jovem Avestruz a ponto de conseguirem amarrá-lo. Depois todas as formigas se juntaram para carregá-lo sobre as pegadas da raposa, de volta ao formigueiro.
- Mas por quê? O que vocês pretendiam? - indagava a Delegada.
- Ovos. Queríamos ovos!
- Ovosssss? - todos os presentes se espantaram.
- Sim, - respondeu uma formiga operária. - ovos de ouro, como os das galinhas. Pensamos que se tivéssemos ovos de ouro, todos nos respeitariam e parariam de nos pisar o tempo todo.
- Ouvimos uns humanos falando sobre galinhas botando ovos de ouro. - continuou outra formiga.
- Então decidimos conseguir alguns, e então seriamos os insetos mais poderosos! Cansamos dessa história de só trabalhar e trabalhar sem ter nada em troca! Mas ai pensamos que seria melhor um ovo maior... Ai seqüestramos o Avestruz.
- Mas eu sou macho! - gritou o jovem Avestruz que observava a tomada do depoimento lá de longe. - e nunca vi ninguém aqui botar um ovo de ouro.
As formigas se entreolharam. Uma deu um tapa nas antes da outra :
- Eu disse que havia algo errado! Você escolheu o avestruz errado! E bem que a Formiga-Mãe disse que esse negócio de ovos de ouro era um mito!
Todo mundo caiu na risada. Agora sim a fazenda Monte Alegre poderia voltar à normalidade, com seu cachorro trapalhão, seus avestruzes ligeiros, galinhas barulhentas, e todos aqueles animais tão especiais. Ah, e é claro, um bando de formigas presidiárias entristecidas por descobrirem que não é tão fácil assim conseguir um ovo de ouro.

28 de abril de 2010

Uma Contra-fábula (parte 2)

E bem naquele momento a Raposa ia saindo de fininho por entre uns arbustos. Todos conhecem a agilidade desses animais, mas, diante da multidão de animais furiosos, toda a agilidade do mundo não seria suficiente. A fazenda inteira cercou a Raposa e não teve jeito de escapar! Lá foi ela para a cela de madeira e arame que era o antigo galinheiro desativado depois da construção de outro muito mais moderno.
Enquanto os bois interrogavam a Raposa e os outros animais gritavam por justiça do lado de fora, o esquilo detetive e seu companheiro Rato caminhavam pela cena do crime.
O Rato aproximou o focinho do chão para observar as pegadas de perto e teve uma surpresa.
- Olhe, esquilo! Há algumas pegadas minúsculas misturadas às pegadas da raposa!
- Mas que intrigante, caro rato. – o Esquilo se abaixou para ver. – os bois só viram as pegadas maiores.
- É que eles são muito grandes! Só um animal pequenino como nós enxergaria isso. Você acha que tem relação com o seqüestro?
- Talvez sim. Um animal minúsculo pode ter aproveitado as pegadas da Raposa para disfarçar as suas próprias pegadas.
- Um animal não, vários. Há centenas de pegadas minúsculas aqui. Devemos avisar os bois?
- Melhor não, vamos colher mais evidências.
Os dois observaram os pelos presos às vigas de madeira. Havia sangue nos pêlos. Será que a Raposa havia se machucado?
Nesse momento, os dois amigos ouviram uma gritaria. Os bois policiais saiam da cadeia com a Raposa amarrada pelas patas e todos os animais os cercavam.
- O interrogatório não deu em nada! – explicou a Vaca Delegada. – A Raposa não quer confessar. Vamos nos dividir em grupos e procurar o avestruz seqüestrado.
E assim foi feito. Jogaram a Raposa nas costas de um cavalo e saíram todos à procura. Mamíferos pelo chão, aves observando tudo do alto e insetos auxiliando nos lugares mais escondidos.
Caminhando pela mata, um Boi Policial insistia para que a Raposa dissesse o lugar do cativeiro.
- Eu não seqüestrei o Avestruz! – repetia ela.
- Todas as evidências estão contra você! – respondia ele. – Confesse e sua pena não será tão dura.
Foi nessa hora que a Cigarra Cantante parou para observar algo muito estranho.
- O que foi, Cigarra? Já cansou-se da busca? – riu um dos cavalos.
- Olhe bem para lá. – respondeu ela, pousando sobre as costas do cavalo. – Olhe o formigueiro.
- O que tem ele?
- Está enorme! Ontem não era nem metade disso.
O cavalo olhou, olhou e achou estranho, mas nem ligou. Era verdade, o monte de terra estava muito mais alto e largo do que de costume. Era quase uma montanha!
- Isso não é normal! – insistiu a Cigarra.
- Ora, Cigarra, as formigas cavaram muito e formaram um formigueiro maior, é só isso.
- Não é possível! Não dá pra construir algo assim da noite pro dia.
- Ah, pra você não dá mesmo! Você só fica cantando e não gosta de trabalhar, como qualquer cigarra. Já as formigas são trabalhadoras, todos sabem disso.
Sem perder mais tempo, o cavalo continuou seu caminho, procurando o avestruz. A cigarra sentia-se frustrada e ofendida. Mas nem ela nem o cavalo perceberam que o Esquilo Detetive e seu companheiro Rato haviam ouvido a conversa e estavam intrigados, como sempre estão os detetives, com o crescimento repentino do formigueiro.
- A Cigarra pode ter razão, vamos lá falar com ela, Rato! – disse o Detetive ao amigo, que concordou.
Passados alguns minutos, os dois foram conversar com a Cigarra sobre o ocorrido.
- Dona Cigarra, desde quando a senhora notou a mudança de tamanho do formigueiro? – perguntou o Detetive.

23 de abril de 2010

Uma Contra-fábula (parte 1)

A pressa é inimiga da perfeição
.
Tá bom, isso é só uma desculpa pra quase dois meses sem postar nenhum continho, nenhuma historinha pra boi dormir sequer! Mas, pra compensar a demora, apresentamos o primeiro conto em capítulos da história da literatura. (rs.) É que nossa última criação ficou um pouco (pouquinho só) longa e será dividida em 3 posts, pra não matar ninguém de tanto ler em tela de computador. Esperamos que apreciem, boa leitura!
Uma Contra-fábula
O sol mal tinha começado a iluminar a fazenda naquela manhã quando a notícia se espalhou. Os primeiros a se dar conta do ocorrido foram alguns jovens avestruzes dentro do cercado. Logo o Cavalo Jornalista, que cruzava o pasto dando as notícias do dia, foi informado e galopou para avisar a todos. O Sabiá Mensageiro passava cantarolando quando ouviu tudo e voou para alertar seus companheiros de penas.
Quando os animais se reuniram perto do cercado dos avestruzes, o pano já estava espalhado e todos queriam confirmar a verdade: havia mesmo ocorrido ali um crime?
- Como aconteceu? – indagava uma égua.
- Será que ele não se escondeu em algum canto e está rindo da nossa preocupação? - ponderava um pardal.
Mas o fato é que os avestruzes mais velhos já haviam procurado em todos os cantos dentro do cercado e os cavalos haviam feito o mesmo do lado de fora. Mesmo os pássaros que cruzaram os céus nada conseguiram avistar.
- Não há mais dúvidas... – anunciou o Cavalo Jornalista. – Seqüestraram um avestruz!
Na fazenda de avestruzes Monte Alegre, em Avaré, nunca ocorrera algo do gênero. Tudo sempre havia funcionado corretamente. As mamães avestruzes punham ovos, os mais velhos cuidavam dos mais novos, que cresciam e engordavam. Os cavalos tomavam conta do cercado, os pássaros vigiavam tudo dos céus. Os humanos donos daquela propriedade pareciam sempre satisfeitos.
Mas agora toda aquela paz parecia ter acabado. O que teria acontecido com o jovem avestruz desaparecido?
Um acontecimento desses não podia ficar em branco, a bicharada precisava de uma investigação, afinal, não é todo dia que um avestruz some da noite para o dia! Mas isso não era um trabalho para qualquer um, é preciso talento, perfeccionismo. Precisavam de um profissional e este profissional era o Esquilo. Não qualquer Esquilo, mas ô Esquilo!
A bem verdade... Ninguém confiava no Esquilo e em seu trabalho, ele não fazia o jeitão de um detetive como daqueles que vemos nos livros. Não tinha aquela altura e nem a ardileza características de Sherlock Holmes, era uma criaturinha pequena, cuja aparência numa primeira vista não inspirava nada além de frágil, e apesar do tamanho falava mais do que todo o galinheiro junto.
Claro que não poderia faltar a qualquer detetive um parceiro, e, apesar dos pesares, com o Esquilo não era diferente: rato era desempenhava o papel do Watson. Outro animal de pequeno porte, mas ao contrário do amigo, era mais quieto, aparentemente. A polícia local, os bois, não davam qualquer tipo de credibilidade ou até mesmo respeito à função desempenhada pela dupla de roedores, os ignoravam por completo, de tal modo que pra resolver aquele caso teriam que conseguir tudo por seus próprios esforços e contar com a máxima cooperação dos demais.
Apesar da lentidão comum para assuntos do gênero, a polícia tinha um suspeito, e, naquela mesma tarde, interrogariam testemunhas da vizinhança do cercado dos avestruzes: os cavalos e a raposa.
Os cavalos tinham passado a noite jogando baralho, mas não tinham incomodado os vizinhos, as éguas discutiram com os avestruzes sobre a fotossíntese das plantas. Todos os animais se reuniram para ouvir os eqüinos tinham a dizer, mas já havia sido sentenciado um culpado.
A Vaca Delegada foi a primeira autoridade a chegar à cena do crime. P coberto feito de madeira e telhas onde dormia o jovem avestruz e seus irmãos havia sido isolado e ninguém tinha permissão para entrar. Os bovinos peritos vasculharam a área e já possuíam um laudo técnico sobre o caso. Todos os animais reunidos ali conversavam numa barulheira sem tamanho. Era hora de acalmar a todos e dar algumas informações. A Vaca Delegada pediu silêncio.
- Amigos moradores da fazenda, sinto informar que, após duas horas de buscas, ainda não temos notícias do jovem avestruz. Trabalhamos com a hipótese de seqüestro e temos fortes evidências sobre o autor do crime.
Todos arregalaram os olhos, curiosos, e os burburinhos recomeçaram.
- Por favor, silêncio! – continuou ela. – O Boi Perito-Chefe dará alguns esclarecimentos.
O boi deu dois passos à frente.
- Bem, encontramos algumas pegadas ao redor do dormitório dos avestruzes jovens. E também um pouco de pêlo preso em uma das vigas de sustentação do lugar.
- E de que animal são as pegadas e o pêlo? – indagou o Esquilo detetive, intrigado como todo detetive sempre é.
- De raposa!
Todos se agitaram. As galinhas gritaram:
- Só podia ser! Essa raposa não é de confiança, nenhuma raposa é!
- Eu sempre soube que raposas atacavam galinhas, mas nunca imaginei que os avestruzes se tornariam suas vítimas! – exclamou uma égua malhada.
- Oh, meu deus! Será que meu menino está bem? – desesperou-se a mãe do jovem avestruz.
- Esperem! – interrompeu o esquilo Detetive. – São estas todas as provas? Só com isso vocês podem ter certeza sobre a autoria do crime?
- Ora, é evidente que a raposa é a seqüestradora! – disse o Sabiá Carteiro. – As raposas são sempre culpadas! Sempre maliciosas!
- Isso mesmo. – respondeu a multidão de animais. – Prendam a Raposa!

7 de fevereiro de 2010

Contrastes

Enquanto preparamos alguns textos
para encher as linhas (imaginárias) do blog,
aqui vão alguns desenhos.
Pra contrastar, dois métodos de
expressão visual diferentes:
Primeiro, um pequeno passeio pela estética do
mangá, utilizando caneta hidrográfica,
por Ana Cristina Silva Abreu
Depois, os lápis de cor de
Marina Emmanuele Garcia
dão forma e relevo à jovem cigana. Se pensarmos em "ler" as duas imagens, lado a lado, podemos falar em antíteses, ou seja, exposição de conceitos opostos (ocidental/oriental, colorido/preto e branco). Na editoração e publicidade, este recurso é utilizado para dar maior visibilidade para cada um dos opostos. Considerando um contexto, quando pensamos em um livro que dispõe de páginas coloridas seguidas por páginas em banco é possível perceber uma melhor visibilidade para cada uma. Percebemos melhor os desenhos porque um traz o colorido e o outro o preto e branco, um no estilo mangá retratando o oriente e o outro no estilo mais realista e ocidental, retratando uma cigana.

4 de fevereiro de 2010

Só pra não desperdiçar um bom clichê: uma metamorfose ambulante.

Olá, pessoal!
Devido a alguns embates técnicos, resolvemos rebatizar (ou re-batizar?!) nosso, praticamente, recém-nascido blog. O “Escrivinhadoras” está passando por um processo de metamorfose (bem que suspeitávamos que esse negócio de libélula e borboleta só podia dar em casulo!): mudou de nome e está em cosntrução sua nova imagem. Pedimos desculpas. Desculpas? Ah, sem essa! Aproveitem pra observar a crisálida ganhando asas nesta que é apenas uma nova manobra para... tentar... conquistar... o mundo!
De hoje em diante, podem nos chamar de “Escritoreiras”.